Tuesday, June 29, 2010
Mulheres que correm com lobos...
Pode ser no local de trabalho, numa caminhada cotidiana, numa festa. Numa conversa, num encontro, vendo um filme, lendo um livro.
Geralmente, o que ocorre é a identificação de pontos inconscientes e adormecidos de nossa personalidade com pontos-chave de nossas crenças. E quando ocorre, não existe nada que o faça parar.
Durante uma vida, o despertar acontece várias vezes, de diversas formas.
O despertar inicial, geralmente o mais impactante e os despertares intermediários, que acredito que ocorram quando mais precisamos deles.
É tão bom nos identificarmos com algo que acreditamos e ter aquela sensação de ‘volta para casa’, tão reconfortante. Dá-nos um novo ânimo para seguir em frente, como um tônico.
Recentemente tive mais um despertar lendo o livro “Mulheres que correm com lobos”, de Clarissa Pínkola Estés. Curioso, logo nas primeiras linhas do livro a euforia já veio à tona, como um reencontro.
Que cada despertar nos torne mais próximos de nós mesmos, e fortaleça nossa conexão com a Deusa.
“Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos
por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos
sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas.”
CLARISSA PINKOLA ESTÉS, Ph.D. Cheyenne Wyoming
Fazendo bruxarias...
... com alguns gatos...
... e voando nas vassouras...!
Elementais
- Djinn (1)
- incêndio (1)
- oração (1)
- pentagrama (1)
- salamandras (1)
- sonhar (1)
Grimório
O credo das Bruxas
Ouça agora a palavra das Bruxas,
os segredos que na noite escondemos,
Quando a obscuridade era caminho e destino,
e que agora à luz nós trazemos.
Conhecendo a essência profunda,
dos mistérios da ÁGUA e do FOGO ,
E da TERRA e do AR que circunda,
manteve silêncio o nosso povo.
No eterno renascimento da Natureza,
à passagem do Inverno e da Primavera,
Compartilhamos com o Universo da vida,
que num Círculo Mágico se alegra.
Quatro vezes por ano somos vistas,
no retorno dos grandes Sabás,
No antigo Halloween e em Beltane,
ou dançando em Imbolc e Lammas.
Dia e noite em tempo iguais vão estar,
ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,
Quando, mais uma vez, bruxas o festejar,
Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.
Treze Luas de prata cada ano tem,
e treze são os covens também,
Treze vezes dançar nos Esbás com alegria,
para saudar a cada precioso ano e dia.
De um século a outro persiste o poder,
Que através das eras tem sido levado,
Transmitido sempre entre homem e mulher,
desde o princípio de todo o passado.
Quando o círculo mágico for desenhado,
do poder conferido a algum instrumento,
Seu compasso será a união entre os mundos,
na terra das sombras naquele momento.
O mundo comum não deve saber,
e o mundo do além também não dirá,
Que o maior dos Deuses se fez conhecer,
e a grande Magia ali se realizará.
Na Natureza, são dois os poderes,
com formas e forças sagradas,
Nesse templo, são dois os pilares,
que protegem e guardam a entrada.
E fazer o que queres será o desafio,
como amar a um amor que a ninguém vá magoar.
Essa única regra seguimos a fio,
para a Magia dos antigos se manifestar.
Oito palavras o credo das bruxas enseja:
sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja!
1 comment:
Voltando no tempo ,voltando a deixar um comentario...
=]
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