Tuesday, June 29, 2010

Mulheres que correm com lobos...

O despertar... O despertar acontece quando menos esperamos.
Pode ser no local de trabalho, numa caminhada cotidiana, numa festa. Numa conversa, num encontro, vendo um filme, lendo um livro.
Geralmente, o que ocorre é a identificação de pontos inconscientes e adormecidos de nossa personalidade com pontos-chave de nossas crenças. E quando ocorre, não existe nada que o faça parar.
Durante uma vida, o despertar acontece várias vezes, de diversas formas.
O despertar inicial, geralmente o mais impactante e os despertares intermediários, que acredito que ocorram quando mais precisamos deles.
É tão bom nos identificarmos com algo que acreditamos e ter aquela sensação de ‘volta para casa’, tão reconfortante. Dá-nos um novo ânimo para seguir em frente, como um tônico.
Recentemente tive mais um despertar lendo o livro “Mulheres que correm com lobos”, de Clarissa Pínkola Estés. Curioso, logo nas primeiras linhas do livro a euforia já veio à tona, como um reencontro.

Que cada despertar nos torne mais próximos de nós mesmos, e fortaleça nossa conexão com a Deusa.

“Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos
por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos
sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas.”
CLARISSA PINKOLA ESTÉS, Ph.D. Cheyenne Wyoming